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Trabalhador – saiba como a epidemia de SARAMPO afeta o seu dia a dia

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa. A única prevenção é a vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola. Segundo o Ministério da Saúde, três estados brasileiros estão atualmente com surto ativo da doença: São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. São Paulo está liderando o ranking com o maior número de infecções. De acordo com balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo no dia 30 de julho, já foram confirmados 633 casos de sarampo no estado.

Desses 633 casos, 30% foram confirmados apenas nos últimos 11 dias. Prazo considerado curto para um crescimento tão expressivo no número de casos de uma doença tão grave. Com o objetivo de proteger a população, a recomendação oficial da Secretaria Estadual de Saúde para se proteger contra o sarampo é tomar a vacina duas vezes. Quem já recebeu as doses adequadas anteriormente precisa de uma dose de reforço caso tenha entrado em contato com uma pessoa infectada.

Segundo as regulamentações da ANAMT (Associação Nacional de Medicina do Trabalho), o trabalhador é considerado membro de determinadas comunidades, onde divide espaço com dezenas de pessoas e fica exposto aos riscos de transmissão do vírus. É de fundamental que os profissionais da área da saúde e cuidadores de idosos e crianças se mantenham vacinados e protegidos, pois ficam mais expostos ao risco de contaminação e transmissão.

Profissionais da área da educação, da construção civil e também de transportes coletivos, devem procurar os postos de vacinação para verificar se existe a necessidade da dose de reforço. Quanto maior a quantidade de pessoas com as quais o trabalhador tem contato em seu dia a dia, maior o risco de transmissão e contaminação.  

Para ter certeza se você está ou não incluso nos grupos de risco, se é necessário que você se vacine ou não, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, indica que toda a população procure um posto de vacinação mais próximo e tire todas as suas dúvidas.

Também é essencial ressaltar que mesmo em momentos de epidemia como esse, existem algumas contraindicações como: gestantes, bebês menores de 6 meses de idade e pessoas com a imunidade comprometida por causa de alguma doença ou tratamento, não podem receber a dose de vacina. Nesse caso, é importante que as pessoas do convívio desses indivíduos se vacinem, para proteger também quem não poderá ser vacinado.

Os sintomas do sarampo costumam aparecer cerca de 10 a 14 dias após a exposição ao vírus. Os principais sinais de alerta são: febre alta, irritação ou inflamação nos olhos, irritação na pele e manchas vermelhas pelo corpo, tosse constante, coriza e dor de garganta. Não há tratamento medicamentoso para o sarampo, a melhor forma de se recuperar e aliviar os sintomas é fazendo o uso de antitérmicos vendidos sem prescrição médica ou vitamina A, além da hidratação.

Para barrar o avanço do vírus, o governo de São Paulo anunciou que haverá também vacinação em escolas de todo o estado. Atualmente, além das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), há postos de vacinação em shoppings, estações de metrô e ônibus, calçadões, grandes empresas e condomínios. No entanto, a epidemia é uma questão de saúde publica e controle dela depende do emprenho de todos nós.

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